27 de maio de 2009

Uma Luz no fim do túnel...


Acostumei-me as críticas aos evangélicos.

Para todo aquele que decide ser cristão na sociedade contemporânea é necessário se diferenciar da grande massa de religiosidade que mistificou as chamadas "Boas Novas".

Preferi - talvez por falta de opção - dizer-me protestante, numa forma de me proteger das generalizações incorretas entre a Igreja, instituição humana, já manchada e deturpada em muitos infelizes casos, e a verdadeira igreja, a única de fato tratada por Jesus, a igreja que somos nós.


Mas fui surpreendida no meu preconceito, vi a mim mesma como autora de algumas visões simplistas e falsas, ingênuas e erradas. Liguei a tv e ouvi a chamada do Jornal Nacional, onde Fátima Bernardes comentava uma matéria que viria a seguir: o trabalho social desenvolvido por igrejas evangélicas em locais carentes.

Não havia nenhuma ironia na sua colocação. Com seriedade, o jornal decidiu abordar projetos igualmente sérios realizados pela igreja Metodista.Surpresa, me alegrei em saber que o legitmo cristianismo, aquele pelo qual faz sentido seu precursor, Jesus Cristo, ter morrido como sabemos.

Eu me senti confortada de saber que a paixão do cristão no nosso século não é um sofrimento egoísta, capitalista, aquele que depende de dólares, casas luxuosas, orações "lista-de-compras".


Ainda na tv, numa rápida troca de emissoras em busca de algum paliativo para um cansativo dia de estudos, acabei num típico culto evangélico transmitido diariamente, às vezes quase que na totalidade da programação de um canal. Eu confesso que nunca investi meu tempo em assistir algo do tipo, e hoje não foi diferente. Entretanto, quando me aproximei da tv para desligá-la, uma frase impactante me conteve:

Nós estamos aqui para buscar mudança. Aquele que não era um bom pai, um bom marido, um bom funcionário, agora pode ser. Aquele que vivia reclamando, vendo o lado ruim das coisas apenas, agora já não é mais assim. Porque as coisas mudam quando a gente muda.


O pastor prosseguiu falando para um vastíssimo auditório, repleto de diversas histórias, rostos, marcas, sem contar aqueles que estão ocultos, atrás da tela do televisor, como eu mesma.

Que responsável foram essas palavras, mas como elas são difíceis. São verdades que divergem da "geração miojo", da geração instantânea, como um outro pastor já lembrou bem.


E tomando para mim as palavras desse líder religioso que inspira nossa mudança, meu agradecimento vem junto com minha confissão e compromisso:

Deixando de lado as reclamações sobre o mundo, os problemas, abandonando as reinvindicações acerca de algumas pessoas, algumas igrejas, alguns comportamentos, reafirmo minha dedicação em agradecer. Afinal, a mudança em nós reflete a tranformação do mundo.


No desafio de transformar o nosso tempo, a variável "número de cristãos" pouco tem importado; aliás, ela é diretamente proporcional ao aumento dos divórcios, da divulgação de pornografia, da pirataria, do uso de drogas, do consumismo. Redefinir o rumo da nossa geração começa com uma decisão nossa, começa na mente. Através da razão e, por consequência, de um culto racional, que interfere na minhas atitudes, interfere em quem eu sou, em como eu me comporto, como eu respondo aos estímulos externos, através disso eu tenho ferramentas para reescrever o mundo.


Inspirando e conduzindo essa nova escrita, essa nova história, é imprescindível a direção daquele que definiu nossos valores, quem viveu aquela que hoje é a nossa bandeira: Jesus.


O recado é : Continue firme.Há luz no fim do túnel.
(Na imagem, a camiseta é símbolo de um movimento relacionado com essas idéias: TNT. Para saber mais www.tnt116.com.br . Está escrito: TRANSFORME MUDE CONTINUE TRANSFORMANDO)

Um comentário:

  1. Ah! Agora sim posso dar meu pitacos aqui! Os últimos textos li, e quando fui opinar... cadê a área de comentários? Agora sim, Manu!
    Parabéns por este texto. Vc tá escrevendo muito melhor! Não só no que se refere ao Idioma, mas também no conteúdo, que está mais profundo, mais denso...

    Parabéns e 1 bj
    Cesar

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